.:: Mais um começo de manhã ::.
30.5.10 by .g
Era mais um começo de dia, meio da semana, quando a gente confunde quarta com terça-feira (e suspira ao lembrar que sexta está longe). Acordei quase derrubando-a da cama. Dei um beijo desajeitado sem sua testa e fui sentar na mesa com o laptop, ler emelhos. Coloquei bem baixinho aquele disco do Josh Rouse que começa com Quiet Town. Ela acordou e fingiu ficar dormindo.
O quarto estava amarelado pela luz que atravessava os furinhos da janela. Quase oito da manhã. Ar quente circulando numa brisa agradável pelo quarto gelado. Manhãs frias, o que mais lembro de São Paulo, disse pra mim mesmo imitando um velho saudosista na fila da padaria.
Parei os olhos nas costas tatuadas dela por um momento. Esperando o ar trazer até minhas narinas o cheiro levemente ácido (mas ao mesmo tempo doce) que tanto amo. Bateu como um raio de sol na temperatura certa, abrindo um sorriso instantâneo - desses verdadeiros que movimentam toda a tua face. Não esses George Clooney e Obama. Um sorriso de verdade.
Como se fosse uma canção:
O que eu quero é te fazer feliz [disse com um sorriso de canto]
Guria, já fazes sem notar [mexendo no anel do dedo anelar esquerdo]
Mas quero de um jeito que não possa ser comparável a nada [sentando no colchão]
Exclusividade, entendo [fazendo cara de serious business]
Você é bobo, não é isso [olhando para o chão]
Não alimente expectativas. Nem precisa [levantando da cadeira]
O que eu preciso fazer então? [se jogando para trás no colchão]
Ficar quietinha. Agora é quando eu te faço cócegas [segurando a cintura dela]
Hahaha é isso que te faz feliz? hahaha [contorcendo]
Quem tá rindo aqui é tu, guria [mordendo o pescoço]
Ai barba hahah ai para [se encolhendo]
REMEMBER EVERLONG [imitando dave grohl air drum solo de guitarra headbanger]
Levantei e estiquei a coluna, quase tocando o teto com a ponta dos dedos. Veja bem, guria, eu te quero todo dia. Se você estiver comigo, eu estou feliz, pode contar. Estarei cheio do sentimento que faz escrever romances e cantar alto e fazer coletâneas e caminhar de mãos dadas. Simples.
Ela: é! simples!
O quarto estava amarelado pela luz que atravessava os furinhos da janela. Quase oito da manhã. Ar quente circulando numa brisa agradável pelo quarto gelado. Manhãs frias, o que mais lembro de São Paulo, disse pra mim mesmo imitando um velho saudosista na fila da padaria.
Parei os olhos nas costas tatuadas dela por um momento. Esperando o ar trazer até minhas narinas o cheiro levemente ácido (mas ao mesmo tempo doce) que tanto amo. Bateu como um raio de sol na temperatura certa, abrindo um sorriso instantâneo - desses verdadeiros que movimentam toda a tua face. Não esses George Clooney e Obama. Um sorriso de verdade.
Como se fosse uma canção:
O que eu quero é te fazer feliz [disse com um sorriso de canto]
Guria, já fazes sem notar [mexendo no anel do dedo anelar esquerdo]
Mas quero de um jeito que não possa ser comparável a nada [sentando no colchão]
Exclusividade, entendo [fazendo cara de serious business]
Você é bobo, não é isso [olhando para o chão]
Não alimente expectativas. Nem precisa [levantando da cadeira]
O que eu preciso fazer então? [se jogando para trás no colchão]
Ficar quietinha. Agora é quando eu te faço cócegas [segurando a cintura dela]
Hahaha é isso que te faz feliz? hahaha [contorcendo]
Quem tá rindo aqui é tu, guria [mordendo o pescoço]
Ai barba hahah ai para [se encolhendo]
REMEMBER EVERLONG [imitando dave grohl air drum solo de guitarra headbanger]
Levantei e estiquei a coluna, quase tocando o teto com a ponta dos dedos. Veja bem, guria, eu te quero todo dia. Se você estiver comigo, eu estou feliz, pode contar. Estarei cheio do sentimento que faz escrever romances e cantar alto e fazer coletâneas e caminhar de mãos dadas. Simples.
Ela: é! simples!